Hoje trouxe este artigo para discussão
O trabalho inclui 159 pacientes entre 2011 a 2017 e 80 pacientes interromperam o ibrutinibe . Foram seguidos por cerca de 3 anos após a suspensão. Desses 4, receberam a droga em primeira linha e o restante para doença refratária. Foi utilizado cerca de 8 meses. A Sobrevida para os que progrediram foi de 10 meses em comparação ao estudo prévio de 3 meses .
A causa da descontinuação foram:
- Progressão 46%
- Intolerância 25%
- Toxicidade múltiplas 9%
- TMO 6%
- Segunda neoplasia 5%
Nos pacientes refratários ao ibrutinibe foram detectadas alterações de TP53 em 75% dos pacientes após a progressão das mutações do ibrutinibe e NSD2 em 75% dos pacientes com LCM transformado na terapia com ibrutinibe. Mutações de BTK foram raramente detectadas na progressão.
A média de sobrevida em 3 anos foi de 25%. O tratamento pós Ibrutinibe foi muito variado.
Ele conclui: “Em resumo, os pacientes com LCM refratários ao ibrutinibe são um desafio terapêutico distinto, uma vez que esses pacientes apresentam baixa sobrevida e carecem de uma estratégia de manejo ideal. Esses pacientes devem ser melhor tratados com ensaios clínicos ou com tratamentos múltiplos (incluindo quimioimunoterapia seguida por SCT, terapia com CAR-T ou com esquemas baseados em venetoclax). É possível que exista uma associação de mutações TP53 e SND2 em pacientes que desenvolvem progressão da doença e transformação de blastóides após o tratamento com ibrutinib”.
Opinião: A pesquisa de marcadores prognóstico tem sido importante na escolha do tratamento na maioria dos linfomas e este artigo traz alguns marcadores e um desfecho melhor com o ibrutinibe, já que 50% conseguiu usar a droga e permaneceu em remissão.